ANARRIÊ: arraiá da ALMT tem sucesso de público

Festa foi aberta ao público e teve as delícias da tradicional festa junina

Desde o saguão de entrada da ALMT, os servidores da Assembleia são abraçados pela calorosa decoração da festa junina da instituição: fitas coloridas e flores de papel crepom deram o tom da festança da roça, com um toque todo cuiabano, marcado pelos pedaços de chita. Não há dúvida! Na quarta-feira (28/06) teve ‘Arraiá da ALMT’ e na quinta (29/06) seguiu o bailão, no estacionamento do Teatro do Cerrado Zulmira Canavarros.

A tradicional festa – pensada especialmente para oferecer um momento de confraternização para os servidores da Casa – recepciona os convidados com bandeirolas coloridas, desenhos de espantalhos e personagens caracterizados e, logo na primeira barraca, um altar para São João Batista, o santo católico homenageado da noite.

As mesas lotadas e a predominância das roupas com estampa em xadrez atestam a adesão dos servidores da AL, que já aguardavam a festa com ansiedade. Os mais dedicados caracterizaram as vestes com retalhos, buscaram por vestidos típicos e aderiram às tranças e aos chapéus. E vale trazer a família toda e amigos para ouvir (e dançar) o melhor do forró – ritmo característico das festas no nordeste – e, claro, o rasqueado cuiabano, já consolidado na versão mato-grossense das festas joaninas (ou de São João).

Animando a festança, comandaram os microfones o trio ‘Caçulas do Forró’ e a banda ‘Rasqueia Cuiabá’. Mandando o ritmo para a dedicada apresentação de siriri dos servidores, apresentou-se o grupo de cururu e siriri ‘Tradição Cuiabana do Coxipó’. Os visitantes puderam assistir, além do bem coreografado siriri dos colegas, à divertida quadrilha – com a presença do presidente da Casa, deputado Eduardo Botelho e esposa Sônia Meira Botelho – após uma encenação do casamento na roça. O evento foi conduzido pelo ‘mestre-sem-cerimônia’ Cleber Dias, servidor da Rádio Assembleia.

Mas se você vai mesmo às quermesses para comer – a exemplo da filha da deputada Janaina Riva (veja vídeo aqui) – encontrou a melhor festa! O milho – tão esperado na festança – é apresentado cozido, no curau, na pamonha, na pipoca, na sopa paraguaia. Se você acha que a cara da festa junina é o cachorro-quente e o espetinho, têm também. Mas se a vontade é dos quitutes bem cuiabanos, ah! Dá-lhe marizabel com farofa de banana, paçoca de pilão e o pequi (marca do cerrado), ora na costelinha de porco com arroz, ora na galinhada. Deu água na boca, né?

Para acompanhar, têm quentão, licores especiais (inclusive de pequi) e, claro, água, cerveja e refrigerante. Não podiam faltar, os doces característicos: pé-de-moleque, quebra-queixo, cocada.
Toda a produção alimentícia ficou aberta para servidores que se cadastraram – permitindo espaço a outros talentos do trabalhador da AL – e a festa ainda teve retorno filantrópico: toda a renda arrecadada pela barraca de bebidas será revertida à instituição IncluArte, que atende crianças com síndrome de Down.

O evento é uma realização do Instituto Memória do Poder Legislativo (IMPL) em parceria com a Supervisão de Saúde e Qualidade de Vida (Qualivida), o Programa Ambientação, a Comissão Interna de Prevenção a Acidente de Trabalho (Cipa), a Sala da Mulher, o Sindicado dos Servidores da Assembleia Legislativa (Sindal), a Associação dos Servidores dos poderes Legislativos de Mato Grosso (Aslem) e o Sicoob.

A superintendente do Instituto Memória, Mara Visnadi, demonstrou satisfação com o resultado da festa, fruto do esforço dos colegas. “A festa está linda, maravilhosa, tem bastante gente e todo mundo se divertindo. Você vê a alegria das pessoas e eu estou muito feliz”, sintetiza.

O presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho, participou de todo o evento e parabenizou “os que trabalharam na organização”. Botelho destacou ainda “a participação maciça dos funcionários”, a condição de confraternização com os familiares e vislumbra que, em breve, a festa comporá o calendário turístico de Cuiabá.

As servidoras Franciele Pinheiro e Gisa Campos ensaiaram, por duas semanas, a coreografia do siriri e da quadrilha. Nenhuma delas havia se apresentado anteriormente e gostaram muito de conhecer um pouco da dança típica mato-grossense. “Graças a esses ensaios, eu consegui conhecer muitas pessoas”, comemora Franciele. “O siriri é o maior incentivador de nossa cultura, então, a gente tem que valorizar”, completa Gisa.

Se você quiser ver a beleza da festa de ontem, há bastante foto! Você pode vê-las neste álbum, neste e neste outro.

Lavagem do Santo – O rito católico de ‘lavagem do santo’, que compõe a quermesse na intenção de ‘batizar’ João Batista foi realizado no Arraiá da ALMT, com um toque bem próprio da instituição. Uma procissão de funcionários, portando velas, guiados pelo presidente Botelho e pela deputada Janaina, seguiu a caminho da fonte da Assembleia, para dar banho à estatueta representando a santidade. Em seguida, retornaram para os festejos, passando pelo mastro e posicionando a imagem no santuário especialmente construído para a manifestação de fé.