AÇÃO PREVENTIVA

Debates sobre segurança nas escolas serão intensificadas na Assembleia Legislativa de Mato Grosso

Objetivo é criar ações conjuntas que possam evitar ataques e massacres nas escolas do Estado

Os debates sobre a segurança dos alunos e servidores nas escolas em Mato Grosso serão intensificados pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) para evitar a violência e massacres semelhantes aos casos ocorridos em Santa Catarina e São Paulo. A confirmação é do presidente da Casa de Leis, deputado Eduardo Botelho, que deve apresentar uma proposta de ação preventiva na Comissão de Educação. 

“A Assembleia Legislativa, junto com o secretário estadual de Educação, Alan Porto, e Ministério Público vamos nos unir para encontrar uma solução. Temos que fazer essa discussão de modo muito forte, temos que pensar em uma forma de criar aplicativo para que às pessoas denuncie alunos que estejam armados ou realizando algum tipo de ameaça nas escolas, a gente precisa criar algum tipo de ferramenta” declarou Botelho. 

Após os casos ocorridos em Santa Catarina e São Paulo, a Polícia Civil de Mato Grosso identificou casos no Estado. No município de Poconé, a 104 km de Cuiabá, a Polícia Civil identificou um jovem de 18 anos, autor de áudio divulgado nas redes, ameaçando uma chacina contra 51 pessoas em uma escola no bairro Bom Pastor.  

Em Cuiabá, a diretora de uma escola do município, no bairro Tijucal, entrou em contato com a PM que encontrou um machado de metal na mochila do aluno. No município de Nova Xavantina, a 651 km de Cuiabá, a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos identificou um adolescente que publicou nas redes sociais mensagem de ameaça contra uma escola pública na cidade. O mesmo caso, de mensagens ameaçadoras nas redes aconteceu no município de Arenápolis, Campo Verde e Sorriso.

Ainda de acordo com o deputado Eduardo Botelho o registro de casos é preocupante, isso deve ser tratado na “reunião com a Comissão de Educação para nós discutirmos isso e apresentar uma proposta”, para evitar o efeito contágio do massacre que tem acontecido em vários municípios do País. 

Importante destacar que todos os casos de ameaças pela internet estão sendo investigados pela Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), que já identificaram os autores das mensagens, nas cidades de Arenápolis, Cuiabá, Campo Verde, Ipiranga do Norte e Nova Xavantina.